´´Nascer, morrer, renascer ainda, progredir continuamente, tal é a Lei``(Kardec)

sexta-feira, 7 de maio de 2010

RAINHA EUDÓXIA E A REENCARNAÇÃO NA BÍBLIA

Muitos pensam que a reencarnação é uma coisa criada pelo Espiritismo. Nada mais falso! A reencarnação é uma lei natural, como viver ou morrer, não foi criada pelo homem, ela sempre existiu e o Espiritismo apenas aceita esta verdade. Mas antes de Kardec nos falar sobre ela, outras religiões já a haviam adotado, como o Hinduísmo, há quase oito mil anos. Também pode-se citar o Budismo, uma ala do Judaísmo, o Jainismo, o Taoísmo,Sufismo (corrente esotérica do Islamismo) entre outras.Houve tempos em que o Cristianismo também aceitava esta verdade, até o dia em Que a Rainha Eudoxia resolveu bani-la da Bíblia, com medo de nascer escrava. E isto foi feito  depois de sua morte, por ordens de seu marido, o imperador FlávioArcádio, que - desta forma - cumpriu o desejo da falecida esposa durante o II Concílio de Constantinopla, no ano de 553. Jesus e seus apóstolos falavam claramente sobre o assunto, mas após tal Concílio, apenas algumas poucas passagens restaram na Bíblia, mas elas são super claras, não exigindo nenhuma capacidade intelectual maior do leitor para compreender a que estão se referindo. Quem não compreende é apenas por falta de vontade ou por cegueira dogmática.
Mas quem foi a Rainha Eudoxia? Foi uma Imperatriz da Roma Oriental, que viveu de 395 404 d.c. Aelia Eudoxia era a bela filha do general de origem franca, Bauto,. Se casou com o Imperador Flávio Arcádio, exercendo completo domínio sobre o marido, homem bastante apático. Era uma católica devota e incentivou a destruição do paganismo em Gaza. Foi denunciada por São João Drisóstomo de luxúria."

E quais as passagens bíblicas se reportam à rencarnação?
Começando pelo Antigo Testamento, Malaquias, 4-5:
"Eis que vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o terrível Dia do Senhor. Ele converterá o coração dos pais aos filhos e o coração dos filhos a seus pais., para que eu não venha e fira a terra com maldição."
A partir desta profecia, Elias passou a ser esperado pelos judeus como o precursor do Messias.
Alguns contemporâneos de Cristo julgaram que ele seria João Batista.
Em Mateus, 17-10: Mas os discípulos o interrogaram: porque dizem os escribas ser necessário que Elias venha primeiro?Então, Jesus respondeu:De fato, Elias virá e restaurará todas as coisas. Eu, porém, vos declaro que Elias já veio, mas não o reconheceram; antes, fizeram com ele tudo quanto quiseram. Assim, também, o filho do homem há de padecer nas mãos deles.
Então, os discípulos entenderam que lhes falara a respeito de João Batista."
Uma outra passagem super clara está em João, 9-1 a 3:A Cura do Cego de Nascença.
"Caminhando Jesus, viu um homem cego de nascença. E os seus discípulos perguntaram: Mestre, quem pecou, ele ou seus pais, para que ele nascesse cego?Respondeu Jesus: nem ele nem seus pais pecaram, mas foi para que se manifestem nele as obras de Deus.

Esta passagem é super clara. Como o cego poderia ter pecado antes de nascer, a não ser pela reencarnação?
Me atenho por aqui, deixando um livro super interessante a este respeito indicado ao leitor. Trata-se de "Analisando as Traduções Bíblicas", de Severino Celestino da Silva. Um livro indispensável para quem quiser se afastar da obscuridade do dogma e da cegueira provocada por manipulações constantes da Bíblia, este livro analisa as traduções da Bíblia, desde o Antigo Testamento, que nada mais é do que a Toráh(a Bíblia Hebraica, alguns textos gregos e outros em latim, mostrando ao leitor onde estão as divergências de tradução e faz uma análise do significado à luz do Espiritismo. A Bíblia que, para mim, sempre foi algo meio sem lógica, passou a ter muito mais sentido. O livro é realmente fantástico e tenho certeza que agradará a todos que se interessam pelo tema.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

PORQUE ACREDITO NA REENCARNAÇÃO


Nasci e fui criada por família católica, em colégio de freiras, confessando todos os sábados e comungando aos domingos. Até certa época de minha vida, não perdia missa;mas, devo confessar, que sempre questionei, e muito, os dogmas da Igreja Católica. Meu espírito rebelde não podia aceitar o fato de eu ter que confessar meus pecados a um homem que, talvez, tivesse pecados muito maiores do que os meus, que por vezes eram 'inventados', a fim de não passar pelo confessionário sem ter o que dizer. Eu estava, então, no início de minha adolescência, quando anunciei a meus pais que não queria mais ir à missa. Minha mãe era muito "light" neste assunto: ela mesma não era o que se possa chamar de uma católica praticante. Mas, para meu pai, esta minha decisão foi decepcionante, já que ele era o típico católico apostólico que não perdia missa por nada deste mundo e que colocava os dogmas de sua Igreja como verdades incontestáveis. A partir de então, comecei minha busca. Primeiro, fui à Seicho-no-ie. Gostei, mas não para adotar seus princípios no meu di-a-dia. Não era o que eu buscava. Parti, então, para uma busca através de livros. Comprei até livros de psicologia, parapsicologia, entre outros. Vivia uma época em que começava a explosão de livros esotéricos, místicos e congêneres. Comprei de tudo. De Lobsang Rampa a H.Blavatsky, passando pela maioria dos escritores da Teosofia, indo para relatos de médicos que pesquisavam esta área, tipo dr. Ian Stevenson, com seu clássico "Vinte Casos Sugestivos de Reencarnação". Daí, parti para Allan Kardec. Dos livros da codificação, passando pelos do Chico Xavier à casa espírita, foi um pulo. Encontrei respostas lógicas, repletas de bom senso, para todas minhas dúvidas.
Passei a estudar a Bíblia com atenção, já sob a luz dos novos ensinamentos. Antes, eu não tinha a mínima paciência para ler os versículos que as freiras mandavam nas aulas de religião do colégio. Agora, se abria diante de mim, um novo entendimento, a partir de um novo enfoque: o da fé raciocinada.Já não era obrigada a crer que "Jesus subiu aos céus em corpo". A Ressurreição, para mim, parou de afrontar as leis da física, passando a significar "renascer na carne". A própria Bíblia, apenar das inúmeras manipulações que sofreu no decorrer dos séculos, manteve, sem que percebessem, passagens relativas a ela.
. Parei de ter que acreditar que uma virgem gerasse uma criança.E passei a compreender por que algumas pessoas nascem doentes, feias e pobres, ao passo que outras, lindas, ricas e saudáveis. Aí, então, Deus passou a ser, a meus olhos, um verdadeiro pai: que não dá muito a um filho, seu predileto, relegando o outro a uma vida infeliz.Conheci um Deus- Pai, que como todos os pais amorosos( e ele -o mais perfeito dos pais, não poderia fazer diferente) , dão chance ao filho para corrigir seus erros, e de apreender com tais erros, através da reencarnação.Fim de todas aquelas coisas encucadoras: ficar eternamente dormindo, até o famoso juízo final! (Dá tanto tédio só em pensar nisto que, caso eu continuasse a acreditar num absurdo destes, não teria psiquiatra que tiraria o nó de minha cabeça! Imagine só, bilhões de corpos que já passaram pela decomposição há milhares de anos, todos se levantando ao som de trombetas, a fim de serem julgados. Cena macabra e, sobretudo, impossível de acontecer. A matéria decomposta não se recompõe! Esta é a típica crença que não resiste ao bom senso!Coisas deste tipo me levaram a crer que o Cristianismo era o maior culpado desta nova moda dos finais do século XX: a terapia. Hoje, conhecendo um cristianismo mais autêntico, já não penso mais assim, pois o Espiritismo não possui dogmas, mas sim a fé raciocinada. Outro dogma que esta crença jogou por terra, pelo menos para mim, é a de que Jesus morreu na cruz para nos livrar dos pecados. Coisa absurdamente muito cômoda acreditar nisto Esta é uma das coisas mais sem lógica que já ouvi: se assim fosse, seria muito injusto e muito cômodo! Onde fica a nossa responsabilidade como seres humanos?Eu "pequei" mas o sangue de um inocente limpou toda a sujeira que cometi.Eu não preciso mais me modificar, procurar evoluir para ser uma pessoa melhor, para crescer espiritual mente. O Sangue de Cristo já fez tudo isto por mim.
Por tudo isto, me considero hoje uma Cristã verdadeira, sem mitos, sem lendas, acreditando que tenho que fazer das palavras de Jesus um guia de reforma íntima e que fora desta reforma vou ter que continuar sempre indo e voltando, até atingir um grau mínimo que seja de evolução!